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14.12.09

Presente...

"O ontem é história. O amanhã é mistério. O hoje é dádiva; por isso se chama PRESENTE." Mestre Oogway

Eu, hoje, aprendi o que é viver o presente. Estar com as raízes fincadas no aqui e agora.
Não dependo mais do que já passou, e tampouco faço planos mirabolantes para o futuro. Alguns desejos a alcançar, claro que eu tenho. Almejo algumas coisas pra minha vida, como, quem sabe um dia, cantar em público, fazer algum curso interessante, me realizar profissionalmente, ter meus filhos. Mas não vivo como se isso já estivesse acontecendo. Dou tempo ao tempo, tanto ao tempo que já passou, como ao tempo que ainda está por vir.

E, isso, é só uma parte do meu aprendizado. Aprendi tanta coisa esse ano.
Aprendi que ninguém me ama como eu mesma.
Aprendi que eu não sou mais aquela menina do colégio. Que se escondia atrás das roupas largas.
Aprendi que eu não posso me esconder, também, atrás dessa pose de alguém que tira sarro de si mesma.
Aprendi que eu posso me achar inteligente, sim, mas eu posso me achar linda e interessante, também.
Aprendi que cabelão e unha comprida fazem maravilhas pela minha auto-estima.
Aprendi que me afastar do que não me faz bem, não é egoísmo, é amor próprio.
Aprendi que se eu mesma não me empurrar para a frente, ninguém vai fazer isso por mim.
Aprendi que não importa por quanto tempo eu me esconda atrás de uma almofada, eu vou ter que me abrir algum dia.
Aprendi que me expor um pouco não me torna 100% vulnerável.
Aprendi que eu tenho que dar um passo de cada vez, conforme eu me sinta confortável.
Mas aprendi também, que sair da minha zona de conforto pode ser uma boa opção pra sair da mesmice.
E por fim, e acho que o mais importante, aprendi que existe, sim, uma mulher muito poderosa aqui dentro.

Ps: Depois de quase um ano percebi que cabelão e unha comprida não farão maravilhas se minha autoestima não estiver bombando. E que cabelo curto e unhas aparadas também me deixam linda!

16.10.09

Limitações Humanas

"Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu." Caio F. Abreu.

Eu não quis forçar a barra, exigir mais do que ele podia dar... E nem me sentiria a vontade para abrir mão de algumas coisas importantes, pelo menos por ora.
Quem sabe com o tempo, eu fosse aprendendo a ceder. Afinal, depois de tanto tempo sem ter um relacionamento mais sério, aprendi a ser egoísta. E até a esconder o que sentia.
Aprendi a ser menos segura em relação aos meus sentimentos. Depois de "amar" algumas vezes, e levar vários "chega-pra-lá´s", pensava várias vezes antes de expor o que sentia, e até de realmente sentir.
E com ele não foi diferente. Levei alguns dias pra me sentir a vontade e expor o que sentia. E para entender o que realmente estava sentindo.
Me perguntei muitas vezes se era isso realmente que eu queria. E sabe-se lá porquê, resolvi que queria dar a cara a bater. E depois de me empolgar muito com a empolgação dele, eu estava mais decidida do que nunca. De que dessa vez seria diferente. Dessa vez estava segura do que o outro sentia. E levei um pé na bunda de novo.
E como não ter uma daquelas minhas, já conhecidas, crises de baixa estima?
Como não me achar feia, gorda, baixinha, chata, nariguda, burra ou quem sabe ciumenta demais...?
Como não me perguntar "o que eu fiz de errado?".
Como não achar que a culpa foi minha, por não ter dado certo? Afinal, sempre foi MINHA culpa que não deu certo. Essa só seria mais uma vez.
E depois de mais isso, como aprender a me gostar?
Nunca me gostei de verdade. Sempre tive horror a me olhar por muito tempo no espelho. Fotos, eu me odeio. Em filmagens, então, não me vejo nem sob tortura.
Como aprender a me olhar com carinho?
Eu não sei nem receber um elogio. Quando recebo, imediatamente retruco com algum defeito.
Isso não é maneira de me tratar bem.
Invejo as pessoas bem tratadas, refinadas, tão menos estabanadas que eu.
Invariavelmente saio derrubando o que vejo pelo caminho, falo com as mãos, com o corpo todo. Não que eu não goste disso em mim mesma, mas acho bonito ver aquelas pessoas comedidas. Coisa que, definitivamente, eu não sou.
E agora? Como faço para tirar todo esse peso que pus em cima de mim mesma? São anos definindo incapacidades. Não posso por isso, não posso por aquilo, tenho vergonha, não consigo, não sei. E do peso moral, veio o peso físico. Me fechar num lugar seguro. Me apegar aos mesmos comportamentos repetidos. É só até onde eu posso ir. E tudo fica estagnado.
Tenho que aprender a colocar a cabeça para fora do casulo. Ousar, poder, fazer, parar de ligar tanto para o que as pessoas possam pensar do que irei fazer. Vergonha, não deve mais existir. Não pode? Mas porque não pode? Claro que pode. E deve.
E acho que seria esse o caminho para que eu volte a olhar pra mim mesma. Olhar nos meus olhos no espelho. E além dos olhos, olhar o resto e ficar satisfeita comigo mesma.
Ousar e dirigir, tocar violão, cantar em público, fazer aulas de dança, uma boa pós-graduação.
Ousar e me impor, não me sentir mais o patinho feio da história. Me sentir de verdade, agora, o belo cisne que me tornei.

22.4.09

Me analisando...

Me analiso muito, sabe? E chego as mais variadas conclusões sobre mim mesma.
Uma delas é que eu não tenho um pingo de auto-estima (relendo fiquei com dúvidas quanto ao hífen) e muito menos vergonha na cara. Sim, acabo me envolvendo em situações que não devia, por pura falta de amor pela minha pessoa. Tão bonitinha, tão cheirosinha, e não mereço tão pouco, né?
Outra conclusão, bem recente, por sinal, veio depois que li uma reportagem na Gloss desse mês, sobre comportamento repetitivo. Sempre me envolvo com homens que não querem compromisso. É azar meu? Não, é culpa do meu subconsciente que deseja alguma coisa que eu não quero, e ainda não decifrei. Estou me trabalhando muito para descobrir o que eu desejo.
Me pergunto muito também, como os relacionamentos para algumas pessoas são tão simples... elas se olham, se gostam, o sentimento é recíproco e ficam juntas. Ponto.
Para mim é tããão complicado. Nunca é recíproco, nunca bate, nunca dá certo...
Meu dedo é podre e meu coração é burro! kakakakaka