28.8.09

"Sou mais do que o seu olho pode ver"

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
“Só não desonre o meu nome”

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

(Me adora - Pitty)

9.8.09

"...e é ciúme, ciúme de você..."

Enfim, aparece aquela pessoa que te faz enxergar um pouquinho mais além. Legal, muito legal...
Mas acontece que você, depois de levar tantas e tantas lambadas da vida, não está com um pé só atrás... Está com o corpo inteiro fincado na terra.
E o caso é que o cara tem precedentes, embora em outras situações, e você, a tanto tempo solteira, já conheceu muito o outro lado... de ser a outra.
Está desconfiada demais, e essa desconfiança te deixa uma neurótica ciumenta.
O ciúme, esse monstrinho que ruge lá dentro de cada um de nós, e nos faz mostrarmos as garras.
Sentimento infeliz que nos deixa a mercê do outro, nos faz refém de inseguranças, e pensamentos irreais.
Você, provavelmente, já imaginou ele e “a outra” rindo às suas custas, se aproveitando da sua fragilidade.
Já imaginou ele beijando “a outra” naquela baladinha que você não chegou a ir.
Só que, provavelmente, nada disso existe. É culpa desse monstrinho infeliz que habita suas entranhas, que coloca esses pensamentos só para te deixar cada vez mais vulnerável e insegura.
E esse monstrinho se alimenta, justamente, dessa insegurança.
Então, meu bem, o lance é justamente não dar comida pro infeliz do monstrinho...
Insegurança e vulnerabilidade, xô!!!
Aproveite que o gatinho é um fofo, te trata que nem princesinha, e injeta auto-estima nesse corpinho.
Se ele quer estar por perto o máximo de tempo possível, é porque qualidades você deve ter.
E quando ele diz que você é linda, acredite. Isso deixa o monstrinho cada vez mais fraco.
É muito difícil de ele deixar de existir, mas ficando tão fraquinho, é bem possível que não dê tanto as caras, fique mais quieto no canto dele.
E assim, você e seu gatinho lindo e fofo, tem maiores chances de serem felizes.