Sempre digo que quando sofro, é quando escrevo melhor. Dessa vez foi diferente.
Acho que minha alma escritora ficou de luto. O que tínhamos eram nossos escritos. E minha parte mais verborrágica resolveu se calar, talvez para se refazer. Ou talvez só em protesto.
Tempo impiedoso. Quando pensei em mês, já passou quase ano.
E não, não fica mais fácil, mais simples, menos doloroso.
A impressão que ficou na minha pele foi intensa demais pra se apagar tão fácil.
E tudo o que escrevo parece clichê, lugar comum. Acho que porque os términos são sempre iguais.
Quem vai me ensinar tudo o que não aprendi ainda? Quem vai musicar minhas poesias pobres? Quem vai ser meu parceiro de vídeo game? Quem vai tocar violão pra eu cantar desafinada?
Tanto de inacabado ficou pelo chão... Tem como retomar tudo isso um dia? Era temporário... ainda é?