23.9.09

"...Ai, que saudade sem fim..."

Esse post é para uma pessoa só.
A saudade teima em fazer morada aqui dentro. Uma saudade daquelas ácidas, que queimam, sabe?
De pensar nos momentos bons.
Não consigo me concentrar no que me fez e ainda faz sofrer.
Só penso em quando eu era recebida com "Oi, bebê".
Em quando era perfeito.
Em quando tudo encaixava.
Em quando me olhava e sussurrava "linda".
Em quando o beijo tinha gosto de halls de melancia.
Em quando era muito, muito frio.
Em quando a vista da Vila era a melhor que tinha.
Em quando um final de noite no posto era quase a melhor coisa da noite.
Em quando ficamos 2 horas na frente de casa conversando coisas boas.
Em quando o último beijo era precedido por "Vamos casar", e a resposta era "Agora, já".
Em quando eu fiquei pasma com "Por isso que eu te amo, princesa".
Em quando estar perto era fácil e simples como respirar.
E a saudade é justamente das lembranças boas que ficaram. Saudade das coisas que me emocionavam.
A sua falta deixou um vazio... e as bordas desse buraco ardem agora. Muito mais do que antes.
O que era ruim foi embora, e deixou aqui a saudade dessas tantas coisas que me já não existem mais.

"(...)a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou." Caio F. Abreu

Um comentário:

T1460 disse...

Logo, eu não faço a mínima idéia de quem é a pessoa.